sábado, 27 de dezembro de 2008
sensações
é uma pena meu scanner estar tão ruim... alterou a cor da primeira. fica a promessa pro ano de um novo e com ele fotografias mais fiéis.
(fotografias: eu mesma)
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
ciranda de pife e cordas
era uma noite mágica e dela uma ciranda surgia...
rêi 234 ... rêi 234 ...
alguem passava puxando a roda, convidava a entrar pela mão de outra, essa de outro e agora a sua
rêi 234 ... rêi 234 ...
ocupava o salão a ciranda de sorrisos
no meio da roda eram mãos em toques ritmados
boca no aço do sopro - vento de metal - divino
ora rápido - tempestade - ora leve - borboleta voando
platinelas do pandeiro agitadas
e se não acreditavam viram e ouviram cordas de aço em dedos ágeis fazendo par no batuque
e violinista adotado brincar na roda de bambas
e a ciranda rodando de energia tonta
e o ritmo acelerando
rêi 234 ... rêi 234 ...
alguem passava puxando a roda, convidava a entrar pela mão de outra, essa de outro e agora a sua
rêi 234 ... rêi 234 ...
ocupava o salão a ciranda de sorrisos
no meio da roda eram mãos em toques ritmados
boca no aço do sopro - vento de metal - divino
ora rápido - tempestade - ora leve - borboleta voando
platinelas do pandeiro agitadas
e se não acreditavam viram e ouviram cordas de aço em dedos ágeis fazendo par no batuque
e violinista adotado brincar na roda de bambas
e a ciranda rodando de energia tonta
e o ritmo acelerando
rêi 234 rêi 234
saravá
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
rimas trocadas
é cor de terra que se vê ali no chão
cor de céu azulão para os que olham para cima
cor de lima - a fruta pendurada no pé da fazenda
e é de renda que sai a morena para o samba
o mulato bamba sorri - dentes brancos
nos bancos da praça que dorme o menino cansado
cor do serrado no sonho daquela criança
que vem da lembrança das viagens sofridas _compridas imigrições para a cidade
na sua idade ele sonha em ser como o mulato
puxar num ato a morena que dança na renda
ter como prenda uma noite curtida
e levar pra sua vida a companheira bailarina
cor de céu azulão para os que olham para cima
cor de lima - a fruta pendurada no pé da fazenda
e é de renda que sai a morena para o samba
o mulato bamba sorri - dentes brancos
nos bancos da praça que dorme o menino cansado
cor do serrado no sonho daquela criança
que vem da lembrança das viagens sofridas _compridas imigrições para a cidade
na sua idade ele sonha em ser como o mulato
puxar num ato a morena que dança na renda
ter como prenda uma noite curtida
e levar pra sua vida a companheira bailarina
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
"Chegue perto de mim
Não precisa falar
Acenda o meu cigarro,
Não queira me agradar
Queira, queira.
Não decida, nem pense
Não negue, nem se ofereça
Não queira se guardar
Não queira se mostrar
Queira, queira.
Escute esta canção
Ou qualquer bobagem
Ouça o coração, amor
Escute esta canção
Ou qualquer bobagem
Ouça o coração, que mais?
Sei lá!"
música: qualquer bobagem - mutantes
Não precisa falar
Acenda o meu cigarro,
Não queira me agradar
Queira, queira.
Não decida, nem pense
Não negue, nem se ofereça
Não queira se guardar
Não queira se mostrar
Queira, queira.
Escute esta canção
Ou qualquer bobagem
Ouça o coração, amor
Escute esta canção
Ou qualquer bobagem
Ouça o coração, que mais?
Sei lá!"
música: qualquer bobagem - mutantes
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
reflexo
namoro
o cheiro forte do cigarro, o olhar duro. as mãos duras e fortes. um sorriso esboçado largo. era ele.
ela, com olhos de menina, sentia o cheiro do cigarro e tinha vontade de acariciar aquelas mãos. o admirava como há muito não sentia, mas não entendia o real significado de admiração. para ela já era natural se confundir e o conhaque de horas atrás – que ainda fazia efeito – anestesiava e tornava turvo qualquer entendimento plausível. platônica, se afastava.
o que ela não sabia é que nos sonhos dele ela dançava única, e que ele fumava ansioso à sua espera. que suas mãos eram assim duras, porque desejavam o toque de sua pele... e quando sorria largo era por vê-la sorrindo.
ela, com olhos de menina, sentia o cheiro do cigarro e tinha vontade de acariciar aquelas mãos. o admirava como há muito não sentia, mas não entendia o real significado de admiração. para ela já era natural se confundir e o conhaque de horas atrás – que ainda fazia efeito – anestesiava e tornava turvo qualquer entendimento plausível. platônica, se afastava.
o que ela não sabia é que nos sonhos dele ela dançava única, e que ele fumava ansioso à sua espera. que suas mãos eram assim duras, porque desejavam o toque de sua pele... e quando sorria largo era por vê-la sorrindo.
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