exausta deito na cama e fecho os olhos.
passam imagens no fundo escuro, flashes dos dias, dois... três... quatro atrás
exausta suspiro, abro os olhos,
a luminária acima da minha cabeça me cega.
passo um tempo assim, olhando a luz, cega, que produz imagens manchadas. borrões.
foram meus dias atrás, dois... três... quatro
circunspectos, cínicos, afogados, ofegantes
nódoas de tempo corrido, misto de cheio e vazio...
de alegre e triste, almas acessíveis e trancadas.
exausta me deixo embrigar de luz
sorrio
vou dormir.
sábado, 28 de março de 2009
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